Banco inova e lança PIX por aproximação: Veja como usar
Pix por aproximação: Veja como vai funcionar o Serviço e quais Bancos vão usar o serviço.
O Banco do Brasil deu início, em outubro de 2024, a um projeto que promete transformar a experiência de pagamentos no Brasil: o Pix por aproximação. A funcionalidade, ainda em fase de testes, é pioneira no país e, inicialmente, está disponível apenas para funcionários do banco em São Paulo e Brasília.
A tecnologia está sendo implementada nas maquininhas da Cielo, empresa subsidiária do BB, e será liberada para todos os clientes da instituição em novembro de 2024. Em fevereiro de 2025, o Banco Central pretende expandir essa opção para outras instituições financeiras.
Essa inovação representa um avanço no sistema de pagamentos, uma vez que elimina a necessidade de inserir chaves Pix ou escanear QR Codes, passos que muitos usuários consideram demorados. Agora, bastará aproximar o celular ou o smartwatch de uma maquininha compatível para concluir o pagamento.
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Quando lança e como usar
O uso do Pix por aproximação durante o período de testes exige que o usuário abra o aplicativo do banco e selecione a função específica para esse tipo de pagamento. Entretanto, após a fase de testes, prevista para terminar em novembro, os clientes poderão simplesmente cadastrar suas contas em carteiras digitais, como Google Pay ou Apple Pay, facilitando ainda mais o processo.
Além da conveniência, a segurança também é uma prioridade. Em todas as transações será solicitado o uso da senha do aparelho. Para valores acima de R$ 200, será exigida uma confirmação adicional, o que garante maior proteção contra fraudes.
A disponibilização do serviço ocorrerá em etapas. As maquininhas LIO On da Cielo já estão habilitadas para o Pix por aproximação, mas a previsão é que outros modelos sejam atualizados progressivamente até dezembro de 2024.
Impacto e perspectivas
A tecnologia NFC, que permite a realização de pagamentos por aproximação, já é amplamente utilizada no Brasil. Segundo dados da Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços), 61% dos consumidores brasileiros utilizam regularmente essa modalidade. O volume transacionado por NFC alcançou impressionantes R$ 644 bilhões no primeiro semestre de 2024, representando um aumento de 52% em relação ao ano anterior.
Com o Pix por aproximação, espera-se que essa tendência de crescimento se intensifique, principalmente com a integração do sistema a carteiras digitais a partir de 2025. Além disso, o Banco Central planeja incorporar novas facilidades para o uso do Pix, tanto no comércio eletrônico quanto em transações internacionais, embora não haja um prazo definido para essa última funcionalidade.
O Banco do Brasil e o Banco Central apostam que essa nova modalidade trará ainda mais agilidade e praticidade aos brasileiros, consolidando o Pix como o meio de pagamento preferido no país.